Influência dos suportes, tempo, origem e interferentes na observação de fluídos biológicos com luzes forenses
DOI:
https://doi.org/10.16925/cf.v3i1.1215Palavras-chave:
ciências forenses, fluídos biológicos, luzes forenses, suportesResumo
Introdução: diferentes suportes chegam ao laboratório para serem analisados,
os quais podem conter fluídos como sangue, sêmen, saliva ou urina. Uma ferramenta de apoio na identificação de manchas biológicas não visíveis é a observação com luzes forenses. Na atualidade, conta-se com avanços investigativos nos quais se faz referência à longitude de onda e à combinação com diferentes filtros para a observação de fluídos biológicos. Metodologia: nesta pesquisa, utilizou-se o equipamento de luzes alternas Polilight® Flare com luz azul, junto com filtro e óculos cor-de-laranja para a observação de manchas de fluídos biológicos depositados em diferentes tipos de têxtis e outras superfícies que são recebidas com frequência no laboratório. Resultados: o principal resultado deste estudo foi determinar a confiabilidade do equipamento em termos de reprodutibilidade e repetitividade dos resultados, assim como a influência de variáveis como o substrato, a idade da mancha, a origem do fluído e possíveis interferentes na observação de fluorescência de fluídos biológicos. Conclusões: constatou-se que as manchas biológicas que emitiram a fluorescência mais forte foram as de sêmen; em seguida, as de urina e
saliva. As manchas de sangue não emitiram fluorescência e foram denominadas como não fluorescentes. A permeabilidade dos substratos fez com que o halo de fluorescência fosse maior, principalmente, nos de cores claras. Por outro lado, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na emissão de fluorescência do sêmen azoospérmico a respeito do normospérmico.
Referências
Vezard N, Setola G. Forensic light source application review. Horiba Technical Reports. 2003;(7):118-23.
Virkler K, Lednev IK. Analysis of body fluids for forensic purposes: from laboratory testing to non-destructive rapid confirmatory identification at a crime scene. Forensic Sci Int. 2009;188(1-3):1-17.
Lee W-C, Khoo, B-E. Forensic light sources for detection of biological evidences in crime scene investigation: a review. Malaysian J Forensic Sci. 2010;1:17-28.
Fieldler A, Rehdorf J, Hilbers F, Johrdan L, Stribl, C, Benecke, M. Detection of semen (human and boar) and saliva on fabrics by a very high powered UV-/VIS-Light source. The Open Forensic Sci J. 2008;1:12-5
Camilleri E, Silenieks E, Henry J. Locating saliva using the Polilight® and SALIIgAE Spray®. Forensic Science South Australia. 2006;3.
Zagala C. La detección de evidencias fìsicas en escenas de delitos por medio de fuentes de luz alternativa; 2006.
Vandenberg N, Van Oorschot RA. The use of Polilight in the detection of seminal fluid, saliva, and bloodstains and comparison with conventional chemical-based screening tests. J Forensic Sci. 2006;51(2):361-70.
Miranda GE, Prado FB, Delwing F, Daruge E. Analysis of the fluorescence of body fluids on different surfaces and times. Sci Justice. 2014;54(6):427-31.
Jackson D, Hadi S. The use of Polilight in the detection of seminal fluid, saliva, and bloodstains and comparison with conventional chemical-based screening tests. J Forensic Sci. 2006;51(2):361-70.
Rofin Australia Pty Ltd. Manual de instrucción Polilight® Flare. Melbourne: Rofin Australia; 2011.
Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses. Datos oficiales sobre la violencia en Colombia 1998-2014. [internet] s. f. Disponible en: http://www.medicinalegal.gov.co/forensis1

