Cromometria de corpos de prova e restaurações em resina composta submetidos a altas temperaturas com propósitos forenses

padronização de um método in vitro

Autores

  • Freddy Moreno Universidad del Valle

DOI:

https://doi.org/10.16925/cf.v3i2.1698

Palavras-chave:

ciências forenses, espectrometria, odontologia forense, testes de percepção de cores, resinas compostas, temperatura

Resumo

Objetivo: analisar o comportamento cromométrico de corpos de prova e restaurações em resina composta submetidos a altas temperaturas com propósitos forenses. Materiais e métodos: estudo descritivo pseudoexperimental in vitro que analisou as mudanças cromométricas (cie-1976 L*a*b*) de 75 corpos de prova e de 75 restaurações oclusais tipo i confeccionados em resina composta (Z100 3m-espe®), em cinco cores e submetidos a altas temperaturas. Resultados: a 200ºC, a luminosidade diminuiu com tendência ao verde e uma elevada tendência ao amarelo. A 400ºC, a luminosidade diminuiu com tendência ao vermelho e ao azul. A 600ºC, a luminosidade se manteve em valores intermediários com tendência ao verde e elevada tendência ao amarelo. A 800ºC e a 1000ºC, a luminosidade aumentou com tendência absoluta ao branco. Não houve diferenças significativas ao comparar as coordenadas de cor entre corpos de prova e restaurações. Conclusões: os corpos de prova e as restaurações submetidos a altas temperaturas apresentaram mudanças de cor explicadas por meio das propriedades de brilho, tonalidade e saturação. As experiências em corpos de prova forma validadas para resina composta Z100 3m-espe® ao não existir diferenças entre corpos de prova e restaurações. A análise cromométrica é um método comparativo de aplicação forense, prático e de baixo custo, que pode ser empregada para identificar a cor e o tipo de uma restauração em resina composta de restos humanos queimados, carbonizados ou calcinados.

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Como Citar

1.
Moreno F. Cromometria de corpos de prova e restaurações em resina composta submetidos a altas temperaturas com propósitos forenses: padronização de um método in vitro. Antistio Rev. Cient. INMLCF Colomb. [Internet]. 20º de outubro de 2016 [citado 5º de dezembro de 2025];3(2):7-16. Disponível em: https://revistasforensesmedicinalegalgovco.biteca.online/index.php/an/article/view/1698

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Publicado

2016-10-20

Edição

Seção

Artigos de pesquisa