Impactos psicológicos e psicossociais em vítimas sobreviventes de massacre seletivo no ámbito do conflito no sudoeste colombiano em 2011

Autores

  • Liliana Charry Lozano Instituto de Medicina Legal y Ciencias Forenses

DOI:

https://doi.org/10.16925/cf.v3i2.1756

Palavras-chave:

conflito armado, dano psicológico, impacto psicológico, impacto psicossocial, vítimas sobreviventes de massacre

Resumo

Introdução: o objetivo é viabilizar e caracterizar o impacto da violência em casos de massacres já que há poucos estudos a esse respeito. Métodos e materiais: foram determinados os impactos psicológicos e psicossociais numa série de quatro adultos e um adolescente vítimas sobreviventes de massacre seletivo, avaliados no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, com a utilização do Protocolo de avaliação básica em psiquiatria e psicologia forenses, dos Critérios orientadores para a avaliação individual por violência sociopolítica e do Protocolo de Istambul. História do caso: a população de estudo foi selecionada a partir das vítimas sobreviventes de um massacre eletivo numa área do estado de Cauca (Colômbia), sendo as vítimas falecidas dois idosos, uma mulher de 49 anos e um adolescente de 13 anos.
Resultados e discussão: os principais impactos psicológicos encontrados foram transtorno de estresse pós-traumático, transtornos de humor, transtorno de ansiedade e depressão, e transtorno por consumo de álcool com padrão não especificado. Os principais impactos psicossociais detectados, entre outros, foram desintegração do núcleo familiar, perda das práticas culturais familiares, dano moral, sociocultural e comunitário, dano na noção de justiça e das instituições que a representam, luto alterado e inacabado com perda da confiança entre familiares e vizinhos, mudança no projeto de vida individual, social e comunitário com impactos transgeracionais e perdas materiais.Conclusões: os achados evidenciam como esse fato vitimizante gerou, nas vítimas sobreviventes, dano psicológico, familiar, sociocultural e comunitário.

Biografia do Autor

Liliana Charry Lozano, Instituto de Medicina Legal y Ciencias Forenses

Psiquiatra Forense

Referências

Organización Mundial de la Salud. World report on violence and health: Summary. Washington, D.C.: Oficina Regional para las Américas de la Organización Mundial de la Salud; 2002

Ley 1448. Ley de víctimas y restitución de tierras. Bogotá: Ministerio de Justicia y del Derecho; 2011

Unidad para la Atención y Reparación Integral a las Víctimas. Índice de riesgo de victimización. Bogotá: uariv; 2014

Castrillón D. Centro Nacional de Memoria Histórica. ¡Basta ya! Colombia: memorias de guerra y dignidad. Bogotá: Imprenta Nacional; 2013. Disponible en: http://www.centrodememoriahistorica.gov.co/micrositios/%20nformeGeneral/descargas.html

Defensoría del Pueblo. Protocolo de orientación y atención a víctimas de tortura y otros tratos crueles, inhumanos y degradantes en el marco del conflicto armado interno, por la delegada para la orientación y asesoría a las víctimas del conflicto armado interno; 2012. Disponible en: http://www.defensoria.org.co/red/

Bell V, Méndez F, Martínez C, Palma PP, Bosch M. Characteristics of the Colombian armed conflict and the mental health of civilians living in active conflict zones. Journal Conflict and Health, 2012; 6(1), 1-8. doi: 10.1186/1752-1505-6-10.

Steel Z, Chey T, Silove D, Marnane C, Bryant RA, Van Ommeren M. Association of torture and other

potentially traumatic events with mental health out-comes among populations exposed to mass conflict

and displacement: A systematic review and meta-analysis. jama. 2009;302(5):537-49.

Campo-Arias A, Oviedo H, Herazo E. Prevalencia de síntomas, posibles casos y trastornos mentales

en víctimas del conflicto armado interno en situación de desplazamiento en Colombia: una revisión

sistemática. Revista Colombiana de Psiquiatría. 2014;43(4):177-85. doi: 10.10167j.rcp.2014.07.003

Alejo EG, Rueda G, Ortega M, Orozco LC. Estudio epidemiológico del tept en población desplazada

por la violencia política en Colombia. Universitas Psychologica. 2007;6(3):623-35.

Londoño A, Romero P, Casas G. The association between armed conflict, violence, and mental health:

A cross sectional study comparing two populations in Cundinamarca department, Colombia. Confl

Health. 2012;6(12):1-6.

Londoño NH, Muñiz O, Correa JE, Patiño C, Jaramillo G, Raigoza J, Rojas C. Salud mental en víctimas

de la violencia armada en Bojayá (Chocó, Colombia). Revista Colombiana de Psiquiatría. 2005;34(4):493-

Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses (inmlycf). Forensis, datos para la vida. Bo-

gotá: inmlycf; 2014.

Martín-Baró I. Psicología latinoamericana. Editorial. Boletín de Psicología de El Salvador. 1985;4

(21):39-41.

Camilo G. El impacto de la violencia sociopolítica. En Corporación avre (editor). Salud mental y dere-

chos humanos. Proceso de formación de terapeutas populares y multiplicadores en acciones psicosocia-

les en un contexto de violencia sociopolítica. Bogotá: afro Ltda; 2002.

Sofsky W. Tiempos de horror amor, violencia, guerra. Madrid: Siglo xxi; 2002.

Sofsky W. Tratado de la violencia. Madrid; Abada Editores; 1996.

Kalyvas SN. Esbozo de una teoría de la violencia en medio de la guerra civil. Análisis Político. 2001;(42).

Vasconcelles E. Religious coping and psychological adjustment to stress: A meta-analysis. Journal of Cli-

nical Psychology. 2005;61(4):461-80. doi: 10.1002/jclp.20049.

Grupo de Memoria Histórica. La masacre de El Salado: esa guerra no era nuestra. Bogotá: Comisión

Nacional de Reparación y Reconciliación; 2006.

Gómez Dupuis N. Informe sobre el daño a la salud mental derivado de la masacre de Plan de Sánchez,

para la Corte Interamericana de Derechos Humanos. Ciudad de Guatemala: Equipo de Estudios Co-

munitarios y Acción Psicosocial; 2005.

Como Citar

1.
Charry Lozano L. Impactos psicológicos e psicossociais em vítimas sobreviventes de massacre seletivo no ámbito do conflito no sudoeste colombiano em 2011. Antistio Rev. Cient. INMLCF Colomb. [Internet]. 20º de outubro de 2016 [citado 6º de dezembro de 2025];3(2):53-62. Disponível em: https://revistasforensesmedicinalegalgovco.biteca.online/index.php/an/article/view/1756

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2016-10-20

Edição

Seção

Relato de caso